Investimentos em TI e segurança da informação são temas discutidos no programa Porto 360º Entrevista

Bate-papo online reuniu colunistas do jornal A Tribuna e especialistas do setor portuário, na quarta-feira, dia 9


Investimentos em Tecnologia da Informação (TI), segurança de dados e a desestatização do Porto de Santos foram os principais assuntos abordados por um dos diretores da T2S, Ricardo Pupo Larguesa, durante sua participação no programa Porto 360º Entrevista.

O bate-papo foi transmitido no último dia 9, no canal do YouTube do Porto 360º, sendo apresentado por Maxwell Rodrigues e realizado pelo Grupo Tribuna. Além de Ricardo Pupo, outros profissionais do setor portuário também participaram, todos colunistas do jornal A Tribuna.

Durante a live com tema “As perspectivas do setor portuário para 2022”, foi levantada a questão que, apesar do avanço tecnológico dos últimos anos, o orçamento das empresas para a área de tecnologia ainda é baixo se comparado a outros países.  

“De fato, a TI é subestimada quando se trata de investimentos no Brasil. Do ponto de vista tecnológico, os recursos existem, embora sejam sempre muito sutis. Há o investimento em tecnologias operacionais, maquinários, guindastes, entre outros, que ajudam na produtividade e acabam aparecendo em primeiro lugar nas opções dos terminais”, explica Ricardo Pupo.

O diretor complementa que o investimento em TI vem junto com essas soluções mais abrangentes. “Mas é fato que o planejamento tem que considerar a infraestrutura, pois é isso que dará a capacidade do porto escoar e receber as cargas que precisam para o volume que aumentou e tende a aumentar ainda mais no curto prazo.”

Desestatização e segurança de dados

Pupo ainda opinou sobre a desestatização do Porto de Santos, dizendo que o processo não deve sair esse ano, por 2022 ser um ano eleitoral. “A pressão política vai ser muito grande para que não saia.”

Por fim, falou da importância da segurança da informação, momento que afirmou ver movimentos importantes das esferas governamentais para tornar o acesso aos dados mais ágil e seguro. 

“Está havendo mais investimento em novas APIs, o calendário está se adequando às necessidades e ocorre principalmente por parte da Receita Federal. Os outros órgãos também estão se mobilizando para atender a necessidade, pois os problemas recentes com segurança têm pressionado a questão”, declara. 

Assista ao vídeo:


 

Para ver o conteúdo completo, acesse o canal da T2S no YouTube.

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