Mobilidade e Tecnologia são discutidos no 1° Encontro Porto & Mar 2023

Ricardo Pupo, diretor da T2S, compôs a mesa de debates do evento promovido pelo Grupo Tribuna

Créditos: Marina Estevão
 

Os diretores da T2S Ricardo Pupo Larguesa e Rodrigo Lopes Salgado compareceram nesta terça-feira (18) ao 1° Encontro Porto & Mar 2023: Uma nova rota no horizonte, no auditório do Grupo Tribuna. Pupo, juntamente com outros executivos, compôs a mesa de debate.


O evento reuniu autoridades e executivos do setor portuário para debater temas ligados ao Porto de Santos, como a nova gestão, o aumento da profundidade do canal de navegação e uma maior integração entre Autoridade Portuária e companhias privadas. 


Mediado pelo apresentador do programa Porto 360° Maxwell Rodrigues, da TV Tribuna, foram escolhidos 11 temas centrais para serem discutidos entre os convidados. Quanto à Mobilidade, Pupo questionou o secretário-executivo de Portos e Aeroportos sobre o prazo da ligação seca Santos-Guarujá, visto que milhares de pessoas usam a DERSA todos os dias para fazer a travessia.



Soluções Tecnológicas 


Ele comentou ainda sobre a integração da API Módulo-Recintos. Esse sistema, também conhecido como ADE 02 (Ato Declaratório Executivo Coana/Cotec Nº 02), permite aos recintos enviar, receber e armazenar informações sobre a movimentação física de pessoas, veículos e cargas prestadas. O projeto deu lugar ao antigo Ato Declaratório Executivo (ADE), e centraliza as informações aduaneiras enviadas no Portal Siscomex, sendo um processo obrigatório a todos os recintos alfandegados desde dezembro de 2022.


“Foi uma decisão acertada, mas a execução foi muito confusa, com prazos que não eram informados, ou avisados posteriormente às entregas. Prazos curtos para o desenvolvimento das integrações por parte dos terminais. Isso foi só um exemplo mas, historicamente, sempre ocorreu dessa forma”, pontua ele.


Quanto ao prazo, ele afirma que “demora-se demais para entregar essas soluções e, por vezes, dificulta o desenvolvimento até por parte dos entes privados. O governo precisa centralizar as informações que eles querem das operações portuárias. Mas a gente tem que colocar esse quebra cabeça em mais mãos”, explica.


Pupo finalizou falando sobre a utilização do Port Community System (PCS), uma plataforma eletrônica que reúne e integra as informações e sistemas dos envolvidos com o comércio marítimo. “A gente sempre enxergou a Autoridade Portuária como grande fomentador da implantação desse sistema. E a gente vê então agora o Ministério de Portos e Aeroportos aquele agente que é capaz de trazer essa discussão e trabalhar a implementação dela de maneira mais efetiva. Como o novo governo vê a questão do Port Community System e o que já tem planejado em relação a isso?”, questiona.


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